Segurança do paciente: importância e cuidados

Durante esta Semana de Enfermagem, vamos publicar conteúdos sobre humanização na assistência, sempre com foco em temas centrais para o cuidado e qualidade no atendimento.

Começamos com o tema “Segurança do Paciente”, que é o gerenciamento de ações para a promoção da segurança e da qualidade na assistência, reduzindo os riscos assistenciais a cada atendimento. Esse cuidado é iniciado já no primeiro contato com o paciente e envolve todas as áreas de uma unidade de saúde, destacam Débora Almeida, enfermeira e coordenadora assistencial na UPA Imbiribeira, em Recife (PE), e Luana Mello, enfermeira líder do PA São Marcos, em Salvador (BA) - unidades administradas pela S3 Gestão em Saúde.

De acordo com as profissionais, as ações de segurança do paciente adotadas na unidade são orientadas pelas seis Metas Internacionais. “Desde o início já temos esse cuidado. Quando o paciente chega na unidade, ele faz a classificação de risco e seu cadastro, sendo identificado e garantindo que a assistência correta seja prestada a ele dentro do tempo preconizado. Todo cuidado precisa ser confirmado, seja medicação, exame ou dieta, por exemplo”, detalha Débora. “Ao ter o controle de gestão de risco, conseguimos ter também essa Cultura de segurança na unidade de forma mais ampla, com processos de cuidado do paciente, atingindo as seis metas internacionais”, completa Luana.

Com foco neste cuidado seguro, as unidades têm um Núcleo de Segurança do Paciente. Fazem parte de cada núcleo representantes de todas as área, a exemplo da enfermagem, médicos, profissionais da recepção, higienização, entre outras. Nos núcleos são promovidos treinamentos e reuniões mensais, visando a qualidade na assistência de saúde, com foco na segurança do paciente e de todos os envolvidos no processo.

Conheça as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente:

1) Identificar corretamente o paciente;

2) Melhorar a comunicação efetiva entre os profissionais de saúde;

3) Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos;

4) Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos;

5) Higienizar as mãos para evitar infecções;

6) Reduzir o risco de quedas e lesões.